O Centro Dia para Idosos é o serviço de proteção social do CAMP Pinheiros para pessoas idosas ou com deficiência e suas famílias.

Você sabia que o CAMP Pinheiros possui um serviço de acolhimento voltado para pessoas idosas? Isso mesmo: além do Programa de Aprendizagem, dos cursos profissionalizantes e de outros projetos sociais, contamos com o Centro Dia para Idosos (CDI), um espaço seguro e composto de profissionais com qualificação para cuidar de idosos e idosas em situação de vulnerabilidade social. Vamos conhecer o CDI?

O que é o centro dia para idosos (CDI)?

O CDI é um programa criado para acolher pessoas idosas, proporcionando qualidade de vida e bem-estar a elas. As diversas atividades oferecidas tanto no período da manhã quanto no da tarde têm como foco promover a saúde mental, o convívio social e a valorização da experiência de vida de cada indivíduo. 

Além disso, organizamos eventos com o objetivo de aumentar o senso de pertencimento dessas pessoas por meio da criação de vínculos de amizade e de atividades que façam com que elas se sintam valorizadas, ativas e motivadas.

Existe também um trabalho realizado junto aos familiares das pessoas atendidas, que consiste em orientações sobre a saúde física e mental dos idosos e das idosas e a necessidade de consultas em algumas especialidades médicas, como fisioterapia, geriatria e psiquiatria. No mesmo sentido, conversamos sobre a importância das relações com a pessoa idosa no âmbito do lar, desde cultivar momentos juntos até fazer adaptações de acessibilidade em sua moradia.

Como Funciona?

Aberto das 7h às 19h, o CDI possui um ecossistema estruturado de profissionais das áreas de Terapia Ocupacional, Nutrição, Assistência Social, Psicologia e Enfermaria para atender às necessidades de cada pessoa. Além disso, tanto o transporte para o deslocamento de ida e volta das idosas e dos idosos quanto às refeições (café da manhã, almoço e lanche da tarde) são oferecidos pelo programa, em parceria com a Prefeitura de São Paulo. O cardápio é adaptado por nutricionistas, conforme orientações médicas personalizadas. Vale lembrar que há também um foco em incentivar que as famílias façam o jantar reunidas. 

As atividades realizadas variam de acordo com as datas comemorativas, as propostas de pessoas voluntárias e as condições de cada pessoa atendida. O calendário atual, por exemplo, possui dias e horários reservados para aulas de alongamento, educação física, dança, teatro e fisioterapia, além de jogos como bingo e reuniões do clube do livro e da linha. Também ocorrem ações pontuais e especiais, como amigo secreto, festas temáticas, aniversariantes do mês e artesanatos produzidos por todo o grupo.

Paralelamente, é realizado um trabalho de conscientização e sensibilização de pessoas mais jovens, incentivando a reflexão sobre o processo de envelhecimento, a longevidade e os estereótipos que devem ser coletivamente combatidos, algo pouco discutido pela sociedade e pelas pautas governamentais.

Quem pode fazer parte do CDI?

O CDI recebe pessoas acima de 60 anos com a saúde fragilizada e que, em geral, têm contato com a família. Elas são encaminhadas pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), que identifica idosos e idosas em situação de média complicação. 

Existe também a parte do voluntariado, em que as pessoas interessadas podem ajudar de muitas maneiras: seja fazendo uma visita para conversar, seja oferecendo alguma oficina pontual, seja realizando uma atividade continuada.

Abandono de idosos e etarismo

Segundo o relatório de outubro de 2022 da Organização Mundial da Saúde (OMS), “a população mundial de pessoas com 60 anos ou mais dobrará (2,1 bilhões)”.  Nessa mudança demográfica, o Brasil passará a ocupar o 5º lugar no ranking de países com maior número de idosos e idosas em todo o mundo. 

Por isso, é preciso ampliar as discussões sobre a saúde e os serviços sociais, para que estes também incluam as pessoas mais velhas, com um olhar que leve em consideração fatores como as condições socioeconômicas dessa população. 

Nesse contexto de aumento da expectativa média de vida, o Centro Dia para Idosos, além dos serviços que oferece, propõe reflexões sobre temas como sistema previdenciário, assistência social, mercado de trabalho, envelhecimento saudável e políticas públicas. Outro assunto diretamente relacionado aos desafios do envelhecimento populacional é o abandono social, que acontece não só por falta de vínculos familiares ou de ausência de recursos financeiros, mas também pelo alcance limitado do Estado no que diz respeito à saúde pública.

Outro objetivo do trabalho que desenvolvemos no CDI é combater o etarismo, que pode ser definido como discriminação e preconceito com pessoas idosas, manifestando-se de inúmeras formas: acreditar que pessoas mais velhas são inválidas, dependentes e doentes ou que devem ser tratadas como crianças. Também é um estereótipo achar que idosos e idosas são pessoas ultrapassadas e incapazes de se atualizar às mudanças de seu tempo.

Transformar a maneira como pensamos o processo de envelhecimento e entender os desafios que existem para a inclusão de pessoas mais velhas na sociedade é um exercício diário que valorizamos no nosso Centro Dia para Idosos.

Como participar de projetos sociais?

Dê o primeiro passo para apoiar um programa com ações de responsabilidade social: conecte-se com o CAMP Pinheiros, uma instituição sem fins lucrativos.

Além do Centro Dia para Idosos, oferecemos atividades e cursos para pessoas de todas as idades. Uma maneira de colaborar com o programa que já desenvolvemos no CDI é apoiar os nossos projetos de capacitação profissional, voltados à inclusão social de quem mais precisa de acesso à educação, à cultura e ao convívio com a comunidade.

O nosso Programa de Aprendizagem mostra para as empresas quais as vantagens de contratar jovens aprendizes tanto para o negócio quanto para a sociedade, atuando diretamente na transformação do futuro. Formamos e capacitamos jovens e adolescentes para a sua primeira experiência no mercado de trabalho, conectando esses talentos previamente qualificados às empresas que oferecem vagas de jovem aprendiz. É com esse propósito que já ajudamos mais de 19 mil adolescentes e jovens e 1.000 empresas.

Vamos Conversar?

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